O design consiste na idealização, elaboração e criação de determinados produtos, que, geralmente, são desenvolvidos por meio de projetos organizados. O design sinestésico é, portanto, aquele que realiza aplicações no universo do design, garantindo ao usuário a junção de diferentes sentidos, como a visão, o olfato, a audição, o tato e o paladar. Nesse contexto,  a exploração dos sentidos provoca sensações variadas que permitem a imersão parcial ou total naquilo que está sendo apresentado. Aguçar dois ou mais sentidos cria um momento único e marcante na experiência do consumidor.

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Dentre inúmeros exemplos de design sensorial, pode-se destacar:
 

Além de admirar a estética de um ambiente (visão) ao criar uma composição de cores de flores variadas, é possível sentir a sua textura (tato) e o cheiro utilizado para aromatizar o ambiente (olfato).

Na busca por uma imersão sensorial em seus trabalhos, o carioca Muti Randolph criou instalações "onde teto, paredes e piso se mesclam e se confundem". As artes gráficas, produzidas com o auxílio de luzes especiais, se movimentam de acordo com a música presente. Com isso, ele pretende criar ambientes interativos com a projeção de imagens videográficas animadas, transformando a arquitetura com um mix entre som, luz e design.

Uma nova tecnologia cinematográfica, conhecida com cinema 4D, permite ao espectador enxergar com a profundidade do 3D, enquanto sente, literalmente, o que acontece no filme. Na sala da sessão, as poltronas simulam aceleração, freada, subida, descida e curvas, além de vibrarem. Quando há tiros ou outros movimentos bruscos no filme, jatos de ar comprimido saem lateral ou frontalmente ao espectador. Além disso, borrifos de água, aromas, bolhas, neblina e efeitos de luz são usados para completar a ambientação e levar a imersão a um outro nível.